NOVAS REGRAS PARA PROTETOR SOLAR

Anvisa torna regras para produção de protetores solares mais rígidas

O Globo

RIO - As regras de fabricação de protetores solares no país se tornaram mais rígidas nesta segunda-feira. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial uma resolução que determina alterações nos Fatores de Proteção contra raios UVB, principais causadores do câncer de pele, UVA, nas metodologias de testes e nos rótulos dos produtos. O prazo de adequações dos fabricantes ao texto, que segue novos parâmetros adotados em todo o Mercosul, é de dois anos.
O valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS), que mede a proteção contra os raios UVB, passa de 2 para 6, enquanto a proteção contra os raios UVA terá que ser de, no mínimo, 1/3 do valor do FPS. A metodologia para comprovar o FPS do produto ficou mais rígida e foi estabelecida uma forma específica para demonstrar a proteção contra raios UVA, o que, até então, não estava definido.
A partir de agora, alegações nos rótulos como "resistência à água" terão que ser comprovadas por metodologias específicas definidas no novo regulamento. Os fabricantes poderão indicar nas embalagens as expressões "resistente à água", " muito resistente à água", "resistente à água/suor" ou "resistente à água/transpiração", desde que demonstrem as característica.
Também nos rótulos, a orientação sobre a necessidade de reaplicação será obrigatória para todos os protetores, mesmo os mais resistentes à água. Além disso, fica proibida qualquer alegação de 100% de proteção contra as radiações solares.